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Notícias da semana que ora acaba:
O ministro da Economia afirmou, publicamente, que as tarifas da electricidade iriam baixar, num futuro próximo. Isso resultará, segundo o mesmo, das medidas que estão a ser tomadas, nomeadamente a liberalização dos mercados e dos preços (que são, actualmente, regulados, ou seja, são definidos por uma entidade reguladora) e o aumento da concorrência que se prevê venha a acontecer. Vejam a notícia, como saiu:
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O Governo aprovou, esta sexta-feira, um decreto para a cessação antecipada contratos de aquisição de energia (CAE). O Executivo espera que o diploma venha liberalizar o mercado e permitir uma redução de preços a partir de Julho.
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular das pastas da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, referiu que a aprovação do diploma possibilitará o «aprofundamento» e a «concretização» do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL). «A partir de agora, passa a haver suporte legal para a extinção dos CAE -contratos de longo prazo de aquisição da energia a um preço fixo, o que não permitia o funcionamento do mercado liberalizado», apontou Manuel Pinho, citado pela Agência Lusa.
Com estas medidas, as empresas produtoras deixam de vender electricidade a um preço fixo de longo prazo e vão poder escoar a sua electricidade directamente para o mercado, o que permite mais concorrência, mais transparência e, tendencialmente, preços mais baixos», considerou.
Ainda de acordo com o ministro, com a extinção dos CAE «é possível no início de Julho implementar um processo mais relacionado com o mercado».
Interrogado sobre quanto poderão baixar as tarifas de electricidade, Manuel Pinho remeteu a questão para uma decisão da Entidade Regulador do Sector Eléctrico (ERSE). TVI, 1 de Junho de 2007.
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Isto perturba-me. Por razões que são conhecidas de todos, mas que são esquecidas com muita rapidez. Vamos a elas:
1º - Históricas: sempre que os preços deixam de ser fixados, tabelados, vigiados, controlados, regulados ou outro “ados” qualquer, para passarem para este dos liberalizados, os preços subiram, nunca desceram (às vezes desceram uns cêntimos ou tostões - depende da época – no início, mas subiram, oh lá! se subiram logo de seguida).
Exemplos: o pão (há muitos, muitos anos), a gasolina, os transportes, medicamentos, etc.
2º - Contextuais: há uns meses atrás, foi anunciado, com pompa e circunstância, a abertura do mercado ibérico de electricidade, com a natural chegada das empresas privadas e da ainda mais natural descida dos preços. Não só não apareceu nenhuma como as potenciais investidoras afirmaram não entrar no tal mercado “por os preços praticados em Portugal serem demasiado baixos e não serem atractivos ou, sequer, competitivos”. Hum, agora devem estar muito altos, devem devem …
3º - Contabilísticas: Há um ano atrás devíamos ter tido aumentos de 15% na factura da luz (lembram-se da celeuma?), e só(???) foi de 6% porque o governo não deixou (e o responsável pela entidade demitiu-se, e a oposição fez barulho, e etc., etc., etc.). Parece que a conjuntura se alterou … só não percebo muito bem como!
4º - Originais: um ministro que tem um historial de asneiras, no que vai dizendo publicamente. Lembram-se da garantia de não despedimento dos trabalhadores duma empresa na Guarda? No dia seguinte, veio dizer que afinal iam para Castelo Branco, ali ao lado? E depois que, afinal, já iam ser despedidos, não se podia fazer nada! E agora, a empresa arranjou solução e não os despediu! Só que, há uns dias, os trabalhadores foram mandados para a Roménia ... sei lá o que mais aí vem. Este homem é perigoso, no que diz.
O ministro da Economia afirmou, publicamente, que as tarifas da electricidade iriam baixar, num futuro próximo. Isso resultará, segundo o mesmo, das medidas que estão a ser tomadas, nomeadamente a liberalização dos mercados e dos preços (que são, actualmente, regulados, ou seja, são definidos por uma entidade reguladora) e o aumento da concorrência que se prevê venha a acontecer. Vejam a notícia, como saiu:
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O Governo aprovou, esta sexta-feira, um decreto para a cessação antecipada contratos de aquisição de energia (CAE). O Executivo espera que o diploma venha liberalizar o mercado e permitir uma redução de preços a partir de Julho.
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular das pastas da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, referiu que a aprovação do diploma possibilitará o «aprofundamento» e a «concretização» do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL). «A partir de agora, passa a haver suporte legal para a extinção dos CAE -contratos de longo prazo de aquisição da energia a um preço fixo, o que não permitia o funcionamento do mercado liberalizado», apontou Manuel Pinho, citado pela Agência Lusa.
Com estas medidas, as empresas produtoras deixam de vender electricidade a um preço fixo de longo prazo e vão poder escoar a sua electricidade directamente para o mercado, o que permite mais concorrência, mais transparência e, tendencialmente, preços mais baixos», considerou.
Ainda de acordo com o ministro, com a extinção dos CAE «é possível no início de Julho implementar um processo mais relacionado com o mercado».
Interrogado sobre quanto poderão baixar as tarifas de electricidade, Manuel Pinho remeteu a questão para uma decisão da Entidade Regulador do Sector Eléctrico (ERSE). TVI, 1 de Junho de 2007.
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Isto perturba-me. Por razões que são conhecidas de todos, mas que são esquecidas com muita rapidez. Vamos a elas:
1º - Históricas: sempre que os preços deixam de ser fixados, tabelados, vigiados, controlados, regulados ou outro “ados” qualquer, para passarem para este dos liberalizados, os preços subiram, nunca desceram (às vezes desceram uns cêntimos ou tostões - depende da época – no início, mas subiram, oh lá! se subiram logo de seguida).
Exemplos: o pão (há muitos, muitos anos), a gasolina, os transportes, medicamentos, etc.
2º - Contextuais: há uns meses atrás, foi anunciado, com pompa e circunstância, a abertura do mercado ibérico de electricidade, com a natural chegada das empresas privadas e da ainda mais natural descida dos preços. Não só não apareceu nenhuma como as potenciais investidoras afirmaram não entrar no tal mercado “por os preços praticados em Portugal serem demasiado baixos e não serem atractivos ou, sequer, competitivos”. Hum, agora devem estar muito altos, devem devem …
3º - Contabilísticas: Há um ano atrás devíamos ter tido aumentos de 15% na factura da luz (lembram-se da celeuma?), e só(???) foi de 6% porque o governo não deixou (e o responsável pela entidade demitiu-se, e a oposição fez barulho, e etc., etc., etc.). Parece que a conjuntura se alterou … só não percebo muito bem como!
4º - Originais: um ministro que tem um historial de asneiras, no que vai dizendo publicamente. Lembram-se da garantia de não despedimento dos trabalhadores duma empresa na Guarda? No dia seguinte, veio dizer que afinal iam para Castelo Branco, ali ao lado? E depois que, afinal, já iam ser despedidos, não se podia fazer nada! E agora, a empresa arranjou solução e não os despediu! Só que, há uns dias, os trabalhadores foram mandados para a Roménia ... sei lá o que mais aí vem. Este homem é perigoso, no que diz.
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Bom, vamos tornar breve uma longa história. Aposto com quem quiser que, daqui a um ano, a factura da electricidade vai ser bem mais pesada. E esta é uma aposta séria! O que me incomoda é a inexistência de apostadores. Se aparecer algum, não posso concretizá-la, pois não devemos apostar com doidos ou tirar dinheiro a gente ingénua.
Bom, vamos tornar breve uma longa história. Aposto com quem quiser que, daqui a um ano, a factura da electricidade vai ser bem mais pesada. E esta é uma aposta séria! O que me incomoda é a inexistência de apostadores. Se aparecer algum, não posso concretizá-la, pois não devemos apostar com doidos ou tirar dinheiro a gente ingénua.
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Vamos ao reverso da medalha (pelo menos, estou esperançado que não venha de lá um verso conhecido): computadores portáteis a 150 euros (no máximo), para os Alunos que vão entrar no 10º ano e banda larga com desconto; ao mesmo preço para os Professores (inclui o mesmo desconto). Se não existir nenhuma condição extra – tipo fidelização, obrigatoriedade de mudar de servidor da banda larga ou outras alcavalas, tudo bem. Ainda que haja, se não for muito limitadora da liberdade das pessoas e do real custo baixo, tudo (ainda) bem.
Vamos ao reverso da medalha (pelo menos, estou esperançado que não venha de lá um verso conhecido): computadores portáteis a 150 euros (no máximo), para os Alunos que vão entrar no 10º ano e banda larga com desconto; ao mesmo preço para os Professores (inclui o mesmo desconto). Se não existir nenhuma condição extra – tipo fidelização, obrigatoriedade de mudar de servidor da banda larga ou outras alcavalas, tudo bem. Ainda que haja, se não for muito limitadora da liberdade das pessoas e do real custo baixo, tudo (ainda) bem.
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Se da primeira desconfio e acho que vou pagar bem a factura, esta aplaudo e acho que vai ser bom.
Se da primeira desconfio e acho que vou pagar bem a factura, esta aplaudo e acho que vai ser bom.
Anda filhote, entra no 10º ano já, já! Não te atrases!
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1 comentário:
o «porlema» é o (não) barramento dos sites tipo «aterrorizador» e o ter de dar tempo, em percentagem, como um «direito», no interior da própria aula, deslocando ainda mais o centro de gravidade para a brincadeira pegada, em termos de afinação mental, e sobrando consumição para o professor no terreno
- hoje em dia não quero nada de borla - até o anti-virus é mais lento - só se for um boné, amanhã, para o sol de Serralves. Aliás, os 150 euros, é só uma entrada - foi dito - para professores, pelo menos. Por outro lado, foi noticiado, no inverno, em primeira página, que vinham aí um milhão de computadores indianos, a um preço máximo de 200 euros, até ao verão. De maneiras que, pinhos há muitos e, com resina (sem equipamento de extração) alguns - só falta ver, quando chegarem as maletas às ecolas, se o que encerram é «made in Índia».
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