domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval

a) Paredes de Coura
B) Rua do antigo Heroísmo
c) Torres Vedras
d) Ex-escolas

Avaliação: Excelente

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O tudo ou nada dá, na maior parte das vezes, o nada ...

.
.
Recebida no email da Escola, em multidestinatário, pelo que deve poder ser publicitada:
.
Caras e Caros colegas
.
Em Julho de 2007 tomei posse como representante das escolas do distrito do Porto no Conselho das Escolas, após eleição pelos respectivos Presidentes de Conselho Executivo.
Desde essa data e até ao presente momento procurei desempenhar as funções com lealdade e da melhor forma que podia e sabia. As minhas intervenções constam dos documentos/pareceres aprovados pelo Conselho e das respectivas actas.
Por várias vezes tomei posição e discordei da forma como o Presidente dirigia as reuniões do Conselho.
Como também é público, em 17/11/2008, o Conselho das Escolas deliberou transmitir à Sra. Ministra da Educação ser do interesse das escolas a suspensão do modelo de avaliação de desempenho do pessoal docente.
O Presidente do Conselho não executou esta deliberação. Não deu conhecimento à Sra. Ministra desta deliberação do Conselho.
De pronto, censurei a conduta do Presidente e defendi publicamente a sua demissão, por incumprimento das suas obrigações.
Apresentei uma moção de censura ao Presidente do Conselho das Escolas, a qual foi hoje discutida e votada.
O resultado da votação secreta foi de 33 votos contra a moção e 5 votos a favor.
De imediato comuniquei ao Presidente e ao Plenário que, após a expressiva manifestação de confiança do Plenário no Presidente, era eu que deixava de ter condições para manter o lugar de Conselheiro do Distrito de Porto.
Assim sendo, comunico-vos que, hoje mesmo, RENUNCIEI ao mandato de representante das escolas do distrito do Porto no Conselho das Escolas, dando disso conhecimento ao Conselho e ao Presidente.
Faço votos para que o Conselho das Escolas possa defender bem os interesses das Escolas junto do Ministério da Educação.
Tornarei pública a presente comunicação, bem como:
1 - A minha intervenção no Plenário do Conselho das Escolas de 26/01/2009, relativa às actividades desenvolvidas pelo Conselho em 2008,
2 - A Moção de Censura ao Presidente do Conselho, reprovada pela maioria do Plenário.
.
Com esta comunicação considero concluída a minha participação no Conselho das Escolas.
.
Com os melhores cumprimentos
.
Benfica, 06/02/2009
.
Assina este comunicado o conselheiro José Eduardo Lemos. Faz parte do grupo que reuniu em santarém, para pressionar a Ministra através da demissão colectiva dos Presidentes de Conselho Executivo presentes (cerca de 130) que decidiram ... não se demitir e reunir de novo (por estes tempos que correm). Não explica que a sua moção foi recusada porque o Presidente do Conselho das Escolas já não tinha nada para transmitir à Ministra, uma vez que o sindicalista Mário Nogueira divulgou, no mesmo dia (18 de Novembro) e antes da reunião para esse fim, a posição do Conselho das Escolas. Ou seja, uma fuga de informação esvaziou a utilidade da transmissão da decisão do Conselho. O que apetece dizer é que era interessante saber de onde partiu essa fuga ...
..
Conheço mal o José Eduardo Lemos. Neste comentário, não aprecio a sua conduta, apenas os seus actos. Tem actuado, nos últimos tempos, à revelia do Conselho das Escolas, onde tinha assento, por não concordar com a forma como este órgão vem funcionando. Com esta actuação (a tal à revelia), tem procurado esvaziar a utilidade do Conselho das Escolas. Nesta última sessão em que esteve e apresentou uma moção de censura ao Presidente do Conselho das Escolas, jogou tudo e perdeu. Sai, ainda assim, com dignidade. Tardiamente, na minha opinião, mas com dignidade. Fez uma coisa que todos nos sentimos tentados a fazer, volta e meia. E aconteceu-lhe o que, regularmente, nos acontece. Apostou tudo e retornou-lhe nada.
.
Para ser coerente, creio que lhe faltam mais dois actos, que deveria publicitar também: demitir-se de Presidente do Conselho Executivo da Escola onde exerce esse cargo e não voltar a dirigir uma escola pública, enquanto as condições desse exercício estiverem condicionadas pelo edifício legislativo que ora vigora - isto porque a razão que o levou a Santarém foi a a sua convicção na ingovernabilidade das escolas públicas.
.
Seriam acções coerentes, embora pouco, ou nada, importantes para o futuro da educação em Portugal. Por duas razões: porque é apenas uma peça na engrenagem, e há milhares de outras que, rapidamente, o substituem; e porque o que importa é o que se faz e não o que se deixa de fazer, até porque a gestão das Escolas não é determinante no que mais releva para o sucesso dos Alunos. Aí, vale muito mais o que cada Professor faz, em todas as aulas, todos os dias. É o que diz a vida das Escolas.
.
.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Devia chover a potes...

... a fim de só escapar aquela parte de cada um absolutamente impenetrável, resolvendo-se, pelo direito natural, tudo o que, há mais de duas décadas, tem sido sucessivamente obnubilado - porém a razão matou não apenas a natureza violenta mas principalmente a natura naturante. O 25 de Abril bem podia, neste 09, ser de águas mil, principalmente para os que já não contam como símbolos enganadores.

Houve mais milhares nas ruas de Lisboa, duma só corporação, do que nas ruas de Paris após Maio de 68. Pois bem, a vidinha voltou, para alguns, no seu esplendor pequeno, na ponta da lapiseira made in china (ainda que com patente ocidental). Há quem venda pertences se não na rua ou em casa, num alpendre sem grandes alfaias de uso escorreito. E a sr.a dona ilustre a vários títulos Câncio desembrulha o Zola (século XIX). Dá que pensar. E ainda querem novos casamentos (não matrimónios, que estes sempre foram muito problemáticos e, como tal, conservam-se qb), depois de terem ajudado a facilitar a via hedonista do vou ali comprar cigarros nb e afinal não é bem isso.

Levantar a parte que a cada um compete de um país através de balelas dá no que dá, mas há crentes que gostam de enterrar toda a crença, é deixá-los, o tempo resolverá o que houver para resolver.

(frutas, pão diverso, já não digo vinho, esboroa-se quase tudo, fica o essencial; apenas nos é dado imaginar as casas dos que andaram na construção das pirâmides, como o que, decerto, um gesto sem ser completamente feito encerra).