segunda-feira, 18 de junho de 2007

Que passado somos? Que futuro teremos?

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Do pandacruel retiro a imagem e a mensagem. Para cuidar de nós.
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"Nos finais do século XX, os pequenos poderes seculares, a mando dos interesses de uma religião «para o nosso tempo», botaram abaixo um património dos finais do século XVI, de que a imagem é ... uma pálida imagem.
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O falecido sr. feliciano afonso viu os frescos da capela velha na sua meninice. Cobertos com caliça, ficaram preservados durante séculos, até que o modernismo acabou com eles. Até o esquife que serviu para amortalhar os pobres durante séculos, serviu para a fogueira que um membro da autarquia fez, antes que viessem chatear por causa das velharias. Tudo isso me tirou o sono, mas já não fui a tempo - andavam no reboco da capela nova, digo da arrecadação de branca e quiçá suja (porque feita em cima de miséria humana desrespeitadora) parede. Lá está, sem qualquer valor patrimonial agora - procuro não olhar para ela, quando passo e, às vezes, consigo que isso aconteça.
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Associo, porém, aqui, emblematicamente, uma ancestralidade de que nasço a alguém que caminha em direcção ao futuro - comungai comigo, em português universal, desta ideia: os nossos filhos e netos serão grandes quanto mais honrarmos a síntese da memória dos nossos antepassados - e são nossos filhos todos aqueles que nos sucederem na terra por onde nos for dado caminhar durante, vá lá, um século de Terra.
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3 comentários:

Eu disse...

Ups!! Hoje não faço mais nada senão concordar contigo... Não vou ler mais nada! Até fica mal... uma vez que sou "do contra", certo?

Eu disse...

Ups!! Hoje não foço mais nada senão concordar contigo... Não vou ler mais nada! Até fica mal... uma vez que sou "do contra", certo?

Anónimo disse...

Não precisavas repetir, eu ouço bem ...