sexta-feira, 25 de abril de 2008

low cost (25 de Abril, hoje)

Veio o vow sem o / a vouch - o vulture sobrevive ao vortex.

low - 1. adj. - baixo, profundo, humilde, abatido, humilhado, barato, fraco, débil, vil, ruim, servil, submisso, reverente; 2. adv. baixo, profundamente; em voz baixa; 3. s. mugido, balido.

(Deram cabo dele, em muitos aspectos, por isso me exprimo assim - quem esteve la bas esperava mais e melhor).

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Esta Democracia ...

Parlamento português ratificou Tratado de Lisboa – in jornal Público

Agradeço aos Srs. Deputados por terem decidido por mim.
Eu, simples Zé Povo, reconheço a minha incapacidade para ter opinião sobre esta coisa muito importante chamada Europa. Assim se evitou o incómodo de, devido à minha pequenez, eu ter dito “não” ao tratado.
Obrigado, pois, por me continuarem a lembrar a minha tarefa: trabalhar e pagar impostos (que isso é coisa para a qual eu já tenho capacidade) para que outros possam continuar a decidir por mim e a ser pagos por isso (com o meu dinheiro)!

domingo, 20 de abril de 2008

Mundo cão

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Dominique Strauss-Kahn, director do FMI, disse recentemente o que já tanta gente anda a dizer há muito tempo: "Se os preços dos alimentos continuarem a subir, as consequências serão terríveis e sabemos que este tipo de questões às vezes acaba em guerra" in Diário de Notícias Electrónico, 20/04/08
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O que me incomoda é esta forma peculiar de dizer. Como se isto fosse surpreendente. Como se resultasse do acaso. Como se o FMI fosse inocente, no que respeita a este assunto.
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O que me incomoda é esta peculiar forma de estar. A naturalidade do que acontece. A convicção que é assim mesmo. A certeza das consequências. Como se, para o FMI, o estranho se situe na falta da guerra.
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O que me incomoda é esta peculiar forma de ser. Aceitar tudo, sem nada fazer. Considerar o terrível como banal. Tratar a guerra por tu e ficar sentado. Como se, para todos nós, o FMI e os seus parceiros fossem intocáveis, por envergarem vestes de deuses.
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Não será tempo de reagir? De passar do imobilismo à acção? De dizer basta? Eu penso que sim.
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Beethoven, moonlight, clair de lune, luar...

... com chuva da boa.

domingo, 13 de abril de 2008

Permitam-me ver «o acordo» assim

Acabo de ler as quatro páginas em PDF e...

... francamente, sabe a pouco. Se não vejamos:
- Dez horas que ficam fora das trinta e cinco: não era já a prática corrente?
- Mais um escalão no topo: qual o objectivo, se a muitos o topo está vedado? Melhorar de modo enviezado as aposentações?
- Mais massa para os coordenadores de Departamento? Um erro clamoroso.
- Regras para o novo concurso de professores titulares: faz comichão que nem uma palavra seja dita sobre os atropelos que nos conduziram a este estado de coisas.
- Desvalorização da profissão docente e efeito carambola do abençoado caso Carolina M: nem uma palavra.
- Mais dinheiro para formação engatilhada no QREN: que formação?
- A componente não lectiva, como está e como parece que vai continuar, é algo muito confuso (para alguns), muito morno (para outros) e, de um modo geral, pouco útil. O que havia a fazer era permitir ao docente a apresentação de um plano para a sua componente não lectiva, o qual, em princípio, seria aceite e - esse sim - avaliado. Custa aperceber? Basta pensar que avaliar as aulas como elas são é um quebra cabeças e fonte das maiores disparidades, já para não referir a dificuldade notória que alguns coordenadores de Departamento têm em se mostrarem se não competentes pelo menos com aquele carisma que é essencial nestas embrulhadas.
- Pontos nevrálgicos do ensino no terreno das escolas: nem um assoma no «memorando de entendimento».
- É bem provável que os sindicatos, no seu afã de cantar vitória (parem, com essa cantilena, que até o Bloco está em linha descendente), levem umas pancadas e que, paradoxalmente, a des-sindicalização suba exponencialmente nos próximos dias - e também é bem provável que a doutora Rodrigues j+á possa começar a fazer as malas com a sensação de dever cumprido, assim como, quanto a «pais», que também se congratulam com «isto», pode suceder que venha a anti-Confap. afinal, que vitória é esta. Tenho uma resposta: a da mediocritas (que não se iguala a mediocridade), o frouxo possível.
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Sem berros, estarei na segunda, dia 14, na Praça da Liberdade - para a felicidadezinha curta não precisamos de ser pagos (nem convém). Que putedo.

sábado, 12 de abril de 2008

Por uma escola cultural - dois

Obras publicadas:

Montedor, 1968 - li
O Rebate, 1971
Com os Holandeses, 1972
Portugal, a flor e a foice, 1975, inédito em português
A sétima onda, 1984 - li
O Joalheiro, 1987 - li
Portugal – um guia para amigos 1989, inédito em português
O Milhão – recordações e outras fantasias, 1991 - li
Guia dos Vinhos de Portugal, 1992, inédito em português
Mazagran, 1992, inédito em português
A Coca, 1994 - li
Tempo contado, 1996, inédito em português (leio o blogue)
Ernestina, 1998 - li
A Amante Holandesa, 2000 - li
Guia de Lisboa, 2001
2008 - ?

(tirem a Cancela da rede, do bardo, ou do bando, ponham lá ESTE)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Notícias importantes!

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Rui Rio tem um processo crime porque um arrumador o acusou de publicar a sua imagem sem autorização. Nas palavras do edil, estamos a falar duma fotografia publicada na revista da Câmara Municipal do Porto onde esse arrumador aparecia "ao fundo, com um chapéu enfiado até ao nariz". Mas um arrumador, assim tratado, não tem uma nova dignidade, por ter uma profissão reconhecida?
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Uma condutora foi detida e multada, embora ninguém (das autoridades que a detiveram) soubesse que multa lhe devia ser aplicada, por usar como combustível, no seu Mercedes a gasóleo, oléo vegetal (doméstico, para fritos). Usava menos de 27 litros, o que lhe permitiria usar esse combustível sem pagar o imposto sobre produtos petrolíferos ... se tivesse uma guia que referisse essa isenção, passada por qualquer alfândega. Como não tinha, vai pagar 150 euros de multa (deve ser coima a expressão correcta). O dono do carro diz que usa o oléo para fritar uma vez e depois despeja-o no depósito de gasolina do carro. Outros despejam-no pelas fossas, poluindo águas e terrenos. Mas estes não pagam nada! Esta é a política "poluidor pagador", tão apregoada pelos nossos governantes? Se é, estamos falados!
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O primeiro-ministro irritou-se e, num tom pouco respeitoso, grosseiro mesmo, pediu a Santana Lopes que contribuísse para o debate com qualquer coisinha, qualquer coisinha ... nova! Mas desde quando um político, do governo ou da oposição, se preocupa com isso? Se apoia o poder, aplaude; se está na oposição, diz mal. Ponto final!
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Mais uma desilusão em Alvalade: Sporting perde 0-2 com equipa escocesa e é afastado das meias finais da Taça UEFA. O Natal chegou tarde, mas chegou!
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Graças a Deus, estas são algumas das mais significativas notícias do dia, nos jornais. A DREN não podia ficar de fora desta "visão idílica":
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A Direcção Regional de Educação do Norte apresentou uma queixa ao Ministério Público e à Entidade Reguladora para a Comunicação Social por causa da forma como alguns órgãos de comunicação social exibiram o vídeo filmado na escola Carolina Michaelis. O jornal Expresso, um dos visados, afirma que a queixa da DREN não tem qualquer justificação.
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Isto é que é um bom serviço prestado à Educação, ao Carolina Michaelis e aos Alunos, todos! Manter o assunto na ordem do dia, para que continuemos a ver as imagens ... com caras distorcidas que todos já viram ao vivo! Esquecer este triste assunto, não é boa política. Mantê-lo na ordem do dia, já está bem.
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Apetece dizer: somos todos romanos nas fortificações que cercam a aldeia dos irredutíveis gauleses!
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domingo, 6 de abril de 2008

sábado, 5 de abril de 2008

Outra vez

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Jardim ameaça, de novo, com a independência da Madeira.
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Está bem.
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Se depender de mim, podem dar-lha.
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Assim, todos teríamos um
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BOM FIM-DE-SEMANA!
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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Para fumadores ...

Não é da minha autoria. É uma daquelas coisas que se recebe por email.
Só espero que a ASAE não aparece por lá!

Lista de alguns dos sítios onde se pode fumar no Grande Porto:

Cafés

» Confeitaria Silva Porto, Rua Silva 279, Porto

» Pinguin, Rua Belomonte, 67, Porto

» Tavi, Rua Senhora da Luz, 363, Porto

» ContagiArte, Rua Álvares Cabral, 372, Porto

» Arcádia, Rua do Almada 63, Porto

» Pop, Rua Matias Albuquerque 251, Porto

» Gato Verde, R. Constituição 656 - Lj. 16, Porto

» Sonho Dourado, Rua Oliveira Monteiro, Porto

» Bom Dia, Praça Francisco Sá Carneiro 143, Porto

» Alfarrabista, Rua das Flores, Porto

» Cafetaria Pierrot, Rua Cândido de Oliveira, Porto

» Café S. Vitor, Trav. Bernardo Sequeira, Porto

» Café Coelhos, Centro Com. Sotto Mayor (ao Tribunal), Porto

» Café Progresso, R. Actor João Guedes, 5, Porto

» Saloon, Campo Lindo, junto à Universidade Fernando Pessoa, Porto

» Café Gla», Rua Moçambique 101-B, Gaia

» J’ Agora, Gaia

» Momentos Café, Avenida Calouste Gulbenkian, Senhora da Hora

» Ibla, Rua 2 Amigos 267, Leça da Palmeira

» Torreão, R. Hintze Ribeiro 578, Leça da Palmeira

» Coffe Break, Paço da Boa Nova, Leça da Palmeira

» Cafetaria Branca Flor - Av. Padre Alves do Rêgo, Vermoim, Maia

» Craj Café Snack-Bar, Rua Adelino Amaro da Costa, Maia

» Cafetaria Viena, Rua Adelino Amaro da Costa, 218, Maia

» Rota da Sede, Vereda das Caleiras, nº 25, Maia

» Café O Infante, Maia

» ISMAILife, Castelo da Maia

» Avenida, Avenida João de Deus, Ermesinde

» Café Bombas, Valongo

» Café Andorinha, Perafita

» Kasacafé, Póvoa de Varzim

» Café Convívio, Rua 16 de Maio, Santiago do Bougado, Trofa

» Café Doce Real, Praceta Alferes Pereira, Gaia

» Café Diamil, Rua Augusto Simões, 819, Pedrouços, Maia

Bares

» Quando Quando, Avenida Brasil nº60, Porto

» Bela Cruz, Avenida da Boavista, Porto

» Labirintho, Rua N.ª Sr.ª de Fátima 334, Porto

» Boys'r'Us, R. Dr. Barbosa de Castro, 63, Porto

» Moinho de Vento R. de Sá de Noronha, 76-78, Porto

» Club Maumau, Rua do Outeiro, 4, Porto

» Discoteca Act, Rua Manuel Pinto de Azevedo, Porto

» Discoteca TWINS, Rua do Passeio Alegre 1000 Foz do Douro, Porto

» 1/4 D'Águas, R. Dois Amigos, 241, Leça da Palmeira

» CaffedelMar, Marginal, Gaia

Restaurantes

» Cafeína, Rua do Padrão, 100, Porto

» Terra, Rua do Padrão, 103, Porto

» Shakesbeer, Rua do Campo Alegre, 365, Porto

» Canal 3, Rua 5 Outubro 509, Porto

» Portugália, Rua Passeio Alegre. Jardim do Sobreiro - Lj 1, Foz do Douro, Porto

» Brasserie de L'Entrecote, Rua do Passeio Alegre, Lj 2 - Foz do Douro, Porto

» Paju, Rua Faria de Guimarães 309, Porto

» Solar do Pátio, Rua Mouzinho da Silveira, 64, Porto

» Restaurante Campo Alegre, Rua do Campo Alegre, 416, Porto

» D. Tonho, Cais da Ribeira 13, Porto

» Restaurante Pajú, Rua Faria Guimarães 309, Porto

» Churrascão Gaúcho, Avenida da Boavista, 313, Porto

» Franganito, Rua Arqt Marques Silva 67, Porto

» Triplex, Avenida da Boavista, 911, Porto

» Casa Agrícola, Rua do Bom Sucesso, 241/243, Porto

» Restaurante Caetano, Av. Fernão Magalhães 1194/6, Porto

» Restaurante Romão, Praça Carlos Alberto, 100 Porto

» Rincão do Mar, Avenida Serpa Pinto, 208, Matosinhos

» Restaurante Gião, Rua Brito Cunha, 640, Matosinhos

» Francesinhas Al Forno, Rua Sarmento Pimentel, 378, Leça da Palmeira

» Dom Gancho, Rua Francisco A. Ferreira, 118, Gaia

» Assador Típico, Estrada Nacional 14 2405 Barca, Maia

» Restaurante Azeite & Alho, Rua do Facho, Apúlia

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Formação para Presidentes de Conselho Executivo

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Dias 2 e 3 de Abril de 2008
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Local: Centro de Formação Gaia Sul (Esc. Sec. Joaquim Gomes Ferreira Alves)
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Organização: DGIDC
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Temática: Avaliação do Desempenho Docente
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Destinatários: 120 Presidentes de CE do Distrito do Porto (mais alguns)
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1º dia:
Manhã - Conferência, por Palmira Alves e André Carvalho, investigadores da Universidade do Minho;
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Tarde: Workshops (4, para se escolher 1; escolhi "O Papel dos Avaliadores no Processo de Avaliação do Desempenho").
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Avaliação (minha, sobre esta acção):
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Manhã muito teórica, ainda assim agradável, com alguma informação pertinente.
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Tarde desastrosa, com uma formação conduzida de forma inábil, desenquadrada, perdida no tempo, só não sendo inútil porque os formandos deram a volta ao assunto, no finzinho.
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Ganhos: de manhã, duas ou três informações importantes. Exemplo, a resposta dada pelos conferencistas a uma questão que coloquei: que país, na UE ou num outro qualquer país do 1º mundo, tem um modelo de avaliação similar ao nosso, com avaliação pelos pares, no mínimo com 16 áreas de incidência avaliativa para cada avaliador e com implicações na carreira dos avaliados? A ideia era sustentar a minha posição face ao modelo de avaliação (que nasceu mais da prática de operacionalização que da formação ou pesquisa prévia) e a vontade de acabar com uma ideia/informação (errónea) que atravessa a Net, apontando a origem do modelo aplicado em Portugal na forma como são avaliados os Docentes no Chile.
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A resposta, esperada, consistiu na afirmação convicta de que este modelo não é aplicado em lugar nenhum do mundo (convicta mas não muito sustentada; a literatura que existe e que os conferencistas trataram não referencia nenhum país/estado que tenha este modelo e eles não passaram para além dos tratados académicos produzidos recentemente. A obra mais recente citada datava de 2004).
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De tarde, quero esquecer a maior parte (espantoso como uma pessoa pode estragar o trabalho de 40 - mas com alguma responsabilidade dos outros, é claro, e eu não terei menos culpas), e quero realçar a partilha feita pelos 30 e tal Presidentes de CE que estavam no workshop. Fiquei mais informado - e seguro - quanto ao modelo simplificado de avaliação que deve ser implementado neste ano lectivo e como o levar à prática. Há muitas formas de actuar, mas há, sobretudo, uma abordagem que tem potencialidades para ser assumida, nesta altura.
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Amanhã, para além do 2º dia desta formação, temos a equipa ministerial em Guimarães, para prestar esclarecimentos nesta matéria. Ser Deus ajudava (por causa daquela coisa da ubiquidade ...).
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terça-feira, 1 de abril de 2008