quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

descritores

Estou a exprimir-me em cru, depois do bacalhau e do polvo - o que sobrou foi, hoje, em filetes, partido a meio, longitudinalmente, acompanhado não de batata mas de arroz (não esquecer que foi, é o arroz uma coisa boa, que os indonésios levaram para Timor Leste, nos anos da ocupação). Antropologicamente, o cru e o cozido. Bem cosido, suturado, pronto para «outra senhora» - chegamos a isto; a isto, então, chegados, que fazer?

Posso colocar o pê, tirá-lo, sugerir o parêntesis: é léxico que vai entrar à martelada (o pê não está mal, uta, ita, Ota, oh, como o automatismo mudou logo para maiúscula ao chegar ao ó) – descritor – que descreve,

e ponho-me a pensar:

a) Nas actas das reuniões em que se «dão as notas» - ou vamos acabar com isso?
b) Nas conversas informais, realistas, sobre o ambiente-aula – ou temos de acabar com isso?
c) No corte na casaca aos (dos) chefes, para não dizer aos e às que a nosso lado exibem grandezas e misérias – ou isso termina?
d) Na vontade férrea de dar um murro-pedagógico no móvel inventariado – ou a mobília é fraca, pronta a auto de abate, até já mesmo o dispensando?
e) No ter de querer agradar, que ninguém se destina a desfavorecer-se a si próprio, na Cartuxa encartuchada – pimba, mudou para maiúscula.

Olha: dá-me a chave do loto, para me ir embora, a seguir a outro e outra – vão mudar o hino e a bandeira.

Será? Ser? - a, e, i, o, u - ahahahahahahah... ... ... Francamente, pá.

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