a) Há escolas completas e incompletas (segundo a terminologia fundadora do século XIX, adaptada ao século XXI).
b) Os pais – ou quem as suas vezes fizer - escolhem as escolas, segundo o que desejam para os filhos ou afilhados; se não cabem, o Estado custeia a deslocação para outra escola do mesmo tipo.
c) As actividades propriamente lectivas começarão na primeira semana de Outubro, durante 26 semanas, correspondendo a um ano lectivo.
d) Nas escolas completas, tanto a carga horária de cada disciplina como o número de disciplinas por ano de escolarização são variáveis. As disciplinas não são estanques e as planificações prévias são o tudo que é nada. O dia a dia será discreto – que a vida é mais que «aquilo» e, em boa parte, pré-existe sempre «àquilo». A vida continua e expande-se por fora e por dentro-fora.
e) Nas escolas incompletas o currículo será uniforme, talhado pelos técnicos superiores do ministério ou ministérios que se sintam vocacionados para chamar a si o ensino, a aprendizagem e o plano previamente traçado, no interesse macro-teórico do país. Aqui haverá diplomas, notas e exames, como desígnio objectivo para uma sociedade que realça o mérito assim conseguido. Avaliação de professores por professores mais qualificados é uma invenção refundadora de todo o edifício escolar, desde D. Maria I. Produzir-se-ão estatísticas para o «mercado comum europeu». Haverá felicidade decretada.
Porto, 26 de Abril de 2010
domingo, 23 de setembro de 2007
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