sexta-feira, 7 de março de 2008

Agostinho da Silva, Alvin/Heidi Tofller e pandacruel

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Duma publicação anterior, em que se falava de mudança nas Escolas (nas aprendizagens), onde se dizia, por exemplo:
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"Que o ano lectivo comece a três de Janeiro de 2009, para os alunos de seis anos que entrem no 1º Ano de escolaridade, iniciando-se aí novo calendário e novo modelo, a entrar progressivamente em vigor, a saber:
a) Não há princípio nem fim - tudo é sequência - urge romper com a «história» dos anos lectivos e, depois, com as turmas (repito: progressivamente).
Já agora, arrume-se para um canto o toque e os tempos/dias da disciplina x ou y, digo eu ...
b)Os meses de exames serão, em princípio, e salvo melhor opinião, os de Janeiro e de Julho;
c) Neste modelo - que proponho - evidentemente que não há reprovações definitivas, pois a estrutura, próximo da modular, permite dar passos, grandes, médios ou pequenos",
e permitirá, volto eu ao assunto, que a aprendizagem comande a instituição, e não, como acontece hoje, que a instituição determine tudo o que se aprende,
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Fui encontrar no Terrear um casal famoso que desenha algo similar ao proposto pelo pandacruel, sem o concretizar da forma que aqui foi feito. Vem-me à memória frases pouco batidas, mas reiteradamente proferidas, por um dos (poucos) pensadores descomprometidos que o século passado produziu.
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Agostinho da Silva também lutava contra a fábrica e propunha que formássemos poetas, criativos, lutando contra esta tendência louca de fazer mais do mesmo, com a estranha convicção que, assim, os resultados serão diferentes. Mas não serão, continuamos e continuaremos a formar as pessoas para uma profissão que não terão, no futuro. Para serem desempregados ... tristes, por não serem capazes de fazer outra coisa. 11 horas na Escola! Para o que caminhamos, minha gente!
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O vídeo não é curto e haverá a tentação de fazer zapping. Resistam-lhe e não se arrependerão.
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Ah, e divirtam-se neste começo de semana.




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1 comentário:

pandacruel disse...

- trim, trim...
- foram cem mil;

- não digas a ninguém;
- OK, não digo.