quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

(Direito) humano, demasiado humano

Nos tempos que correm, parece que deuses e diabos se confundem, nos confundem. Não é fácil manter a lucidez.
O «pai» da pátria democrática falou, voltou a falar de coragem. Pois bem: devia equiparar os cem mil de Março e Novembro de uma só «corporação» aos duzentos mil de Humberto Delgado, que reconhecer coragem a quem tem a maioria absoluta é uma grande coragem na boca de um homem que já deu, evidentemente, o que tinha a dar, isto é, como ele reconhecerá, passou como um comum mortal, e isso também é democracia, afinal. Isto, isso e aquilo.
Parece que os amigos se protegem, nos protegem escondendo-se à nossa frente.
Subir na vida, quando o rei vai nu, significa o quê?
Dá vontade de fugir.

(e é o que, maquiavelicamente, querem).

Até que um dia... (não é o da drª Odete)...

(a Grécia deu sinal, depois Roma).

1 comentário:

Anónimo disse...

Agora os decisores...decidem. Agora é que se vai ver quem os tem no sítio, usando a expresão corrente. Agora não, em Janeiro. Com a agravante de todos ficarmos a saber (?!), no local e no nacional, tal a visibilidade que tem sido dada a esta causa.