sábado, 21 de abril de 2007

Descanso

É como digo: se não há notícias, tudo bem!


Cerca de duas semanas depois da última publicação neste sítio, que temos, nos media?


Continua a novela do diploma do Primeiro-Ministro; a Independente não fechou mas vai fechar; o Eusébio foi internado; o Pinto da Costa resolveu escrever um livro, onde manifesta, entre outras coisas, a satisfação por ter transformado uma mulher d'alterne numa escritora, depois de ter possibilitado a notoriedade a treinadores e jogadores; há manifestações contra o fecho de urgências; Sócrates elogia o Porto; Fenprof (onde a minha amiga Manuela Mendonça não foi eleita, que ignorantes são os Professores sindicalizados!) promete continuar a lutar contra o novo estatuto; Nos States, um homem barricou-se na NASA, matou um refém e depois suicidou-se, poucos dias após um outro ter morto 31 pessoas numa Universidade, matando-se também, de seguida.


Parece que não há mais nada. Ora bem, assim, por cá, bem vamos! Mal, malzinho, estão os norte-americanos. Já não chegava um Presidente ignorante, agora também há gente armada a matar outros. Ah, já me esquecia. Eles são pelo porte-de-arma livre, para todos, e o Presidente é o primeiro a defender este princípio. Qualquer um pode comprar uma arma, de guerra mesmo, se quiser. Achei graça a um comerciante de armas americano, que teorizava a necessidade dos professores e alunos universitários comprarem também armas, para evitar estas situações. Dizia ele que, se assim fosse, após o 1º morto, o problema era resolvido (deduzo que pelos outros todos, que sacariam da sua arma e disparariam contra o matador!). Meu Deus, e é este o país que assumiu o policiamento do mundo!


Graças a Deus, há os blogs. Quando tudo o resto é tão pobre, resta-me a vanina, o vaimanticoravem, o terrear, o jirenna, os estudos comparados (é assim que mascaro o da gaija), o país profundo ...



















Imagens? Está bem, aqui vai uma. Até um destes dias.

1 comentário:

pandacruel disse...

« ... que ignorantes são os professores sindicalizados» - cá está um exemplo de como uma frase, tirada do contexto, como aqui faço, é uma frase assassina.

Vamos então ao contexto. M Milhais M perdeu. Até certo ponto era previsível. Terá havido sindicato de voto, a par de tiros nos pés? Não sei, e com indícios não vou lá. Porém, o estado maior das duas candidaturas está, na mesma ou quase na mesma, no secretariado - de onde se conclui que que que...