... francamente, sabe a pouco. Se não vejamos:
- Dez horas que ficam fora das trinta e cinco: não era já a prática corrente?
- Mais um escalão no topo: qual o objectivo, se a muitos o topo está vedado? Melhorar de modo enviezado as aposentações?
- Mais massa para os coordenadores de Departamento? Um erro clamoroso.
- Regras para o novo concurso de professores titulares: faz comichão que nem uma palavra seja dita sobre os atropelos que nos conduziram a este estado de coisas.
- Desvalorização da profissão docente e efeito carambola do abençoado caso Carolina M: nem uma palavra.
- Mais dinheiro para formação engatilhada no QREN: que formação?
- A componente não lectiva, como está e como parece que vai continuar, é algo muito confuso (para alguns), muito morno (para outros) e, de um modo geral, pouco útil. O que havia a fazer era permitir ao docente a apresentação de um plano para a sua componente não lectiva, o qual, em princípio, seria aceite e - esse sim - avaliado. Custa aperceber? Basta pensar que avaliar as aulas como elas são é um quebra cabeças e fonte das maiores disparidades, já para não referir a dificuldade notória que alguns coordenadores de Departamento têm em se mostrarem se não competentes pelo menos com aquele carisma que é essencial nestas embrulhadas.
- Pontos nevrálgicos do ensino no terreno das escolas: nem um assoma no «memorando de entendimento».
- É bem provável que os sindicatos, no seu afã de cantar vitória (parem, com essa cantilena, que até o Bloco está em linha descendente), levem umas pancadas e que, paradoxalmente, a des-sindicalização suba exponencialmente nos próximos dias - e também é bem provável que a doutora Rodrigues j+á possa começar a fazer as malas com a sensação de dever cumprido, assim como, quanto a «pais», que também se congratulam com «isto», pode suceder que venha a anti-Confap. afinal, que vitória é esta. Tenho uma resposta: a da mediocritas (que não se iguala a mediocridade), o frouxo possível.
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Sem berros, estarei na segunda, dia 14, na Praça da Liberdade - para a felicidadezinha curta não precisamos de ser pagos (nem convém). Que putedo.
domingo, 13 de abril de 2008
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4 comentários:
Pequenas correcções: enviesado, em vez de enviezado; a perceber, em vez de aperceber; Afinal que acordo é este?; Portento, em vez de putedo. (foram as sombras da madrugada de chuva: agora está sol).
Bom. Concordo. E também acho que é a despedida da ministra. No verão, no sossego de Agosto, deve rumar a casa.
Pessoalmente, tenho pena. Não sei explicar, de forma que me entendam. Mas vou ter saudades duma ministra que falava comigo. Literalmente.
Esse tenho pena de uma ministra que fala comigo, tem um certo ar snob, importante ... eu preferia uma ministra que gostasse dos professores, que os entendesse, que zelasse efectivamente por um ensino público de qualidade ....
Pois. Um pouco de snobismo, de importância, faz-me bem. Como alguém olhar-me com interesse (não a senhora que falamos, convenhamos). Há coisas que precisamos ... ainda que sejam algo parvas.
Quanto ao gostar dos Professores, entendê-los, absolutamente de acordo. O mesmo não digo quanto ao ensino público de qualidade. Penso que haverá, no governo e no PS, quem gostasse de fazer bem mais mal à Escola Pública. Se calhar, mesmo dentro do Ministério ...
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